Guia abrangente sobre escoliose e gravidez
A escoliose, uma condição comum entre meninas adolescentes, frequentemente leva a questões para aquelas que planejam ter um bebê mais tarde na vida. Aqui estão algumas perguntas comuns respondidas:
Existe algum risco para pacientes com escoliose em engravidar?
Não, não há risco aumentado para pacientes com escoliose em engravidar. Elas podem vivenciar um processo de gravidez normal sem complicações relacionadas à escoliose.
A gravidez causa progressão da escoliose?
A progressão da escoliose durante a gravidez depende do grau de curvatura. Se o grau for alto (acima de 50°), pode haver um risco de progressão, sem relação com a gravidez. No entanto, a escoliose de baixo grau não é influenciada pela gravidez.
A idade da gravidez afeta a progressão da escoliose?
Mulheres grávidas são adultas com ossos completamente desenvolvidos e estatura, portanto, a idade em que engravidam não correlaciona com a progressão da escoliose.
O número de gravidezes afeta a progressão da escoliose?
Não, o número de gravidezes não tem efeito sobre a progressão da escoliose.
A escoliose causa problemas durante o parto?
Não, a escoliose não causa problemas durante o parto. A espinha das pacientes não é diferente daquelas de mulheres normais.
Pacientes com escoliose devem optar por parto normal ou cesáreo?
Pacientes grávidas com escoliose podem optar por parto normal. A curvatura da espinha não afeta a capacidade da pelve. No entanto, aqueles com escoliose de alto grau, junto com condições pulmonares ou cardíacas, ou um canal de parto inadequado, podem passar por parto cesáreo após avaliação por especialistas relevantes.
Existe algum impacto em mulheres grávidas que passaram por cirurgia de escoliose?
Se a cirurgia de escoliose foi bem-sucedida, não deveria haver progressão da doença durante a gravidez. A gravidez não causa dor nas costas ou um aumento no ângulo da escoliose em pacientes que fizeram cirurgia de escoliose antes.
Qual deve ser a escolha da anestesia para pacientes com escoliose durante o parto?
Dois tipos de anestesia podem ser escolhidos: geral ou regional. A anestesia regional pode ser administrada epidural ou espinhal.
Qual tipo de anestesia é mais adequado: geral ou regional?
A anestesia geral é a escolha apropriada para mães com doenças pulmonares ou cardíacas ou dificuldades técnicas para anestesia regional. Em casos onde operações cirúrgicas nas costas causaram ossificação (fusão) que bloqueia a injeção na espinha, a anestesia regional pode não ser possível, e a anestesia geral se torna a única opção.
A escoliose é definida como uma curvatura anormal para o lado da coluna vertebral. Geralmente começa durante a adolescência e a causa exata muitas vezes é desconhecida.
A gravidade e a taxa de progressão da escoliose determinam a necessidade de cirurgia. A cirurgia pode ser considerada para casos graves de escoliose que não podem ser controlados com medicamentos, fisioterapia e monitoramento regular.
A cirurgia de escoliose geralmente é realizada usando barras de metal e sistemas de parafusos para corrigir e estabilizar a coluna vertebral.
Uma avaliação abrangente deve ser realizada antes da cirurgia. É importante seguir rigorosamente as instruções do cirurgião. Podem ser realizados exames pré-operatórios de sangue e outros exames.
O processo de recuperação pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente, os pacientes ficam internados no hospital por alguns dias após a cirurgia e depois continuam sua recuperação em casa.
Sim, a fisioterapia e a reabilitação geralmente são recomendadas após a cirurgia. Isso ajuda a fortalecer os músculos e apoiar a coluna vertebral.
Seu cirurgião irá prescrever medicações e técnicas adequadas para o controle da dor. O controle da dor é fundamental para um processo de recuperação confortável.
Esse processo varia dependendo do tipo de cirurgia e da velocidade de recuperação do paciente. Seu cirurgião irá orientá-lo sobre quando você poderá voltar às atividades normais.
Assim como todas as intervenções cirúrgicas, as cirurgias de escoliose têm certos riscos. Esses riscos podem incluir infecção, sangramento e possíveis danos aos nervos da coluna vertebral. No entanto, esses riscos podem ser minimizados dependendo da experiência do seu cirurgião e da complexidade da cirurgia.
Consultas regulares com o médico após a cirurgia são essenciais. Durante essas consultas, o progresso da cicatrização da coluna vertebral e quaisquer complicações potenciais serão monitorados. Essas consultas são importantes para avaliar seu estado de saúde a longo prazo.
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